[:pb]Inserida no processo de Avaliação do Risco, a etapa de Avaliação da Exposição tem como objetivo mensurar a intensidade, a frequência e a duração da exposição, sendo importante na determinação das margens de segurança de praguicidas durante atividades como o manuseio e a aplicação destes produtos.
A necessidade de geração de dados de exposição de qualidade vem sendo discutida e implementada mundialmente através do desenvolvimento de dados mais recentes e de melhor qualidade para a predição da exposição. Novos estudos, incorporando cenários de uso mais atuais, têm sido uma importante ação de desenvolvimento técnico e científico nesta área.
No Brasil, a ANVISA tem buscado acompanhar e contribuir com este desenvolvimento, no sentido em que prevê a regulamentação das diretrizes técnicas e científicas referentes ao assunto (ex. CP n° 485/2018). Além de atualizar os critérios já dispostos na Portaria nº 03/1992, trata de aspectos que ainda não haviam sido considerados, como a avaliação da exposição e do risco ocupacional dos praguicidas durante a manipulação, a aplicação e o período de reentrada.
Trata-se de um importante passo, especialmente pela adoção de critérios atuais referentes ao tema e por atribuir maior transparência ao processo, contribuindo para uma análise técnica mais apropriada pelos avaliadores do risco.
A condução de uma avaliação da exposição adequada, aprimora o processo de prevenção de agravos à saúde do trabalhador, visando condições mais seguras de trabalho e a geração de informações que levem à tomada de decisões regulatórias assertivas.
Por Giuliana F. R. Selmi, Gerente de Manejo de Crises da Planitox[:]