[:pb]No Brasil, entre 2014 e 2016, ocorreram mais de 60 mil casos de intoxicação envolvendo crianças menores de 4 anos, cerca de 20% dos casos relacionados aos produtos domissanitários, perdendo apenas para os casos envolvendo medicamentos (cerca de 41% do total de intoxicações nesta faixa etária), reforçando o fato de que crianças menores de cinco anos representam um importante grupo de risco para intoxicações acidentais com produtos químicos no ambiente doméstico.
Estes números podem ser justificados, em parte, pelo perfil de comportamento das crianças, mas também estão relacionados a fatores como o armazenamento inadequado de produtos, agregado à facilidade de abertura de algumas embalagens. Neste cenário, é senso comum que a utilização de embalagem criança resistente pode contribuir para a redução dos casos de intoxicação envolvendo crianças.
A utilização de embalagens mais seguras para crianças surgiu em 1970 nos Estados Unidos (Poisons Prevention Packaging Act). Após esta regulamentação, estimou-se que cerca de 200 mil ingestões acidentais por crianças menores de 5 anos foram evitadas.
No Brasil, desde 2001, a embalagem criança resistente é exigida pela Anvisa para produtos saneantes fortemente ácidos e alcalinos e, atualmente, a Resolução RDC nº 32/2013 requer a condução de estudo que avalie a eficácia da embalagem como sendo criança resistente, conforme a norma ISO 8317.
Estas ações reforçam a importância de embalagens seguras como ferramenta de saúde pública, proporcionando maior segurança na utilização de produtos químicos.
A Planitox possui um quadro de colaboradores capacitados na condução deste tipo de estudo, que seguem integralmente os requisitos da Norma ISO 8317. Consulte-nos para saber mais![:]